quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto Memórias Vivas: Graciliano Ramos, Literatura sem Bijuterias

Na manhã do dia 18 de maio do ano corrente aconteceu no Colégio Estadual Professor Luiz Navarro de Brito, o Projeto Memórias Vivas: Graciliano Ramos, Literatura sem Bijuterias, que foi um projeto criado e realizado pelo professor de língua portuguesa e literatura brasileira Felipe Castro juntamente com os alunos da 3ª série do ensino médio “A e B” da Unidade Escolar citada. O projeto contou ainda com a participação dos professores e dos alunos do 1º ano “A” e de outras turmas.
Os palestrantes da manhã foram: o idealizador do projeto; Felipe castro, as professoras que lecionam na Unidade Escolar; Marailza e Francisca Cláudia, os alunos do 3º A; Patrícia Rafaela, Monize Nascimento, Lázaro José, Marcos Paulo, e os alunos do 3º B; Denilza Reis,  Josefa Raquel, Elnatan Reis, Géssica Nascimento, José Alan.
A primeira parte do projeto iniciou-se com a abertura pelo Professor Felipe Castro dando um pequeno esclarecimento sobre o a necessidade de conhecimento que temos hoje em dia, e do quanto é importante temos o domínio do mesmo para nos tornarmos cidadãos conhecedores do nosso papel dentro da sociedade, ele ressaltou ainda um pouco sobre o tema que o projeto tratou que foi a vida e obra (Vidas Secas) de Graciliano Ramos.
Logo após a Professora de Português e Biologia Marailza falou sobre o Movimento Modernista, que não constitui uma escola literária, mas uma transição do século XIX e a sua ruptura radical, onde a sua principal característica foi a Liberdade, pois, os artistas usavam da arte para se expressar e denunciar toda a sociedade, já que não era permitido ir contra a mesma  neste momento.
Em seguida a aluna Patrícia Rafaela deu ênfase ao Pré-Modernismo no Brasil que foi o período cultural que teve como marco a Semana de Arte Moderna, e falou ainda sobre os principais autores pré-modernistas brasileiros e suas obras como Euclides da Cunha (Os Sertões), Lima Barreto (Triste Fim de Policarpo Quaresma), Monteiro Lobato (Jeca Tatu), Augusto dos Anjos (Eu) e Graça Aranha (Canaã).
A seguir a Professora de Inglês Francisca Cláudia falou sobre Literatura Regionalista, que é a cultura de cada região e especificou a literatura nordestina que tem como a mais conhecida a Literatura de Cordel que tem esse nome pelo fato de que os poemas criados são pendurados em cordas para serem lidos ou vendidos e por isso tem o nome Literatura de Cordel ou Cordéis e falou de seus principais escritores. A mesma ainda citou sobre a vida e obra de Graciliano Ramos.
Dando seguida a programação foi mostrado ao público presente um pequeno documentário sobre Graciliano Ramos, Literatura sem Bijuterias, onde todos puderam conhecer e entender algo a mais sobre a vida de Graciliano Ramos que nasceu em Quebrângulo, Alagoas em 1892 onde, foi o primogênito de um casal de sertanejos de classe média que teve quinze filhos.
Logo após o intervalo aconteceu a segunda parte do projeto que foi o Café Filosófico onde foi dado maior ênfase ao livro Vidas Secas que narra a triste história de uma família de retirantes do nordeste e sua vida martirizada pela falta de conhecimento que buscam uma estabilidade financeira e uma melhoria de vida.
Vidas Secas é a principal obra de Graciliano Ramos, pois, retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições subumanas de sobrevivência. Cada aluno ficou responsável por contar sobre a história de cada capítulo do livro mostrando assim, um domínio sobre a obra do autor em questão. Ao público ficou a incumbência de ouvir toda a história e esclarecimentos do livro para entender toda a narrativa.
O evento encerrou com a fala da Diretora Sandra Figueiredo que parabenizou todos os idealizadores e participantes do projeto pelo vasto conhecimento do assunto abordado, e ressaltou também a importância de projetos como esse na formação de alunos para conviver em sociedade.

Denilza Reis

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